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VISÃO GERAL
O manguito rotador é o grupo de músculos e tendões que se inserem na região proximal do úmero. É formado por 4 músculos do ombro: subscapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor, responsáveis pela movimentação do ombro. Todos eles se originam na escápula e se inserem na parte superior do úmero.
As lesões do manguito rotador aparecem a partir da 4ª década de vida, trazendo dor (principalmente noturna) e limitação funcional no ombro.
Várias causas estão envolvidas no aparecimento da lesão: causas genéticas, metabólicas, traumáticas e fatores mecânicos.
A investigação da lesão é feita por adequado exame físico, exames de imagem que envolvem radiografias, ecografias e ressonância magnética.

A correção da lesão, objetivando cura pode ser alcançada com duas técnicas cirúrgicas:
Cirurgia aberta: uma incisão na face anterior do ombro permite a visualização da lesão e seu reparo, seja re-inserindo o tendão ao osso com suturas ou com uso de dispositivos chamados âncoras
Cirurgia vídeo artroscópica: permite a ampla investigação da lesão e da articulação do ombro. Realizada por meio de portais (pequenas incisões de 1cm) em número variado (habitualmente 3) visualiza-se a lesão e repara-se com uso de âncoras. Técnica minimamente invasiva, não traz lesões do musculo deltoide, sem danos estéticos e uma evolução mais rápida.

EM QUAIS CASOS É REALIZADO O PROCEDIMENTO?
A indicação de cirurgia se dá para o tratamento da dor e da limitação funcional.

RISCOS DA CIRURGIA
Trata-se de uma cirurgia muito segura, realizada sob anestesia geral ou sob bloqueio de plexo com duração variável de 45 minutos a duas horas, em regime ambulatorial.
Há risco de infecção de varia de 1 a 3% e capsulite adesiva (3 a 5%).

COMO SE PREPARAR?
Avaliação clínica pré-operatória, respeitar o jejum programado, levar os exames e a tipoia tipo Velpeau prescrita pelo cirurgião.

A VIDA APÓS O PROCEDIMENTO
Independente da técnica usada, o paciente tomará as medicações prescritas e usará a tipoia por 4 a 6 semanas, dependendo da lesão (formato, tamanho, tendões envolvidos), seguidos de tratamento fisioterápico.
A expectativa de completa reabilitação se dará em seis meses.

Texto preparado pelo Dr. Ronei Anzolch, membro do Comitê Científico do Hospital Blanc.