Lançada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2016, a campanha Julho Verde tem como objetivo conscientizar e informar a população a respeito dos cânceres que atingem a região da cabeça e do pescoço.
Nessas regiões do corpo, o câncer de pele é o principal responsável pelos tumores malignos. Inclusive, é o tipo de tumor mais frequente entre os pacientes oncológicos do Brasil, sendo o causador de aproximadamente 2.600 mortes todos os anos no país, além de responder por um alto índice de deformidades e incapacidades.
Neste mês de conscientização, o Blanc Hospital tem a alegria de anunciar o início da realização da cirurgia micrográfica na instituição. Esse tipo de procedimento é uma das técnicas mais efetivas para o tratamento de diversos tumores de pele.
Quer saber mais detalhes? Neste artigo, nós, do Blanc Hospital, vamos explicar tudo sobre as principais vantagens da cirurgia micrográfica para a retirada de câncer de pele. Acompanhe!
Afinal, o que é a cirurgia micrográfica?
A cirurgia micrográfica é uma das formas mais precisas para eliminação de tumores de pele. Por meio da técnica, é possível que o médico identifique e trate o câncer ao mesmo tempo que preserva os tecidos sadios em torno do ferimento.
“É a cirurgia que nos dá a maior certeza de retirada do tumor”, explica a Dra. Lívia Smidt, médica especialista em cirurgia plástica e membra da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery, da International Plastic Aesthetic and Reconstructive Surgery e da American Society of Aesthetic Plastic Surgery.
Conforme explicação da médica, a cirurgia micrográfica é um procedimento cirúrgico amplamente realizado em países como os Estados Unidos. Além disso, a técnica permite maior precisão por parte do médico-cirurgião, o que diminui consideravelmente os danos ao paciente.
As vantagens para o paciente
De acordo com as informações da Dra. Lívia, uma cirurgia convencional para a retirada de um tumor de pele analisa apenas 0,1% das margens, o que obriga o cirurgião a utilizar uma margem de segurança e a remover tecido sadio. A cirurgia micrográfica analisa a totalidade das margens, diminuindo a chance de reaparecimento do câncer e poupando partes saudáveis.
A médica-cirurgiã também explica as vantagens em relação ao processo de cicatrização: “A cicatriz acaba ficando menor, pois é uma cirurgia mais específica para a margem. Assim, retira-se menos margem, deformando menos os tecidos. Além disso, o pós-operatório acaba sendo melhor, porque o procedimento cirúrgico é menos agressivo”.
Indicações para a cirurgia micrográfica
A cirurgia micrográfica é principalmente indicada para pacientes que apresentam tumores cutâneos recidivados, ou seja, quando há o retorno da manifestação do câncer. Além disso, é designada para os subtipos em que a margem do tumor não é clinicamente visível.
“Os exemplos desses tipos de tumores são os carcinomas basocelulares esclerodermiformes, os tumores metatípicos, os tumores de anexos cutâneos e os carcinomas espinocelulares. Tumores localizados próximos a estruturas nobres, como a face, também são indicação da cirurgia”, esclarece a Dra. Lívia Smidt.
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Tem cobertura por convênio?
Sim. Esse tipo de procedimento cirúrgico é de cobertura obrigatória básica pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão federal regulador do setor de planos de saúde do Brasil. Portanto, é obrigatória a cobertura da cirurgia micrográfica pelos convênios.
Equipe
Assim como em todas as áreas do hospital, o Blanc procura firmar parcerias e construir equipes altamente capacitadas, experientes e engajadas no tratamento dos pacientes. O time por trás das cirurgias micrográficas é composto por cirurgiões plásticos com ampla experiência em procedimentos cirúrgicos de reconstrução da face.
A equipe conta com o Dr. Alexandre Ricciardi, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da CBC, e com a Dra. Lívia Smidt, membra da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery, da International Plastic Aesthetic and Reconstructive Surgery, da American Society of Aesthetic Plastic Surgery e do Grupo Brasileiro de Melanoma.
“A vantagem de realizar a cirurgia no Blanc é o fato de ser um hospital com baixíssimo índice de infecção cirúrgica. É uma instituição de saúde em que o paciente vai realizar a cirurgia de forma mais confortável, já que é um procedimento ambulatorial, ou seja, a internação não é necessária”, explica a Dra. Lívia.
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