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Infelizmente, muitos casais esbarram nos obstáculos da infertilidade quando desejam ter o primeiro filho. No Brasil, essa situação é bastante comum. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8 milhões de casais são inférteis, atingindo tanto mulheres quanto homens.

Ter um filho, criá-lo e vê-lo se desenvolver faz parte do planejamento de vida de muitos casais que sonham com a maternidade e a paternidade. Mesmo com as dificuldades em engravidar apresentadas por alguns casais ao longo do relacionamento, é importante lembrar que, com a ajuda da medicina, existem várias alternativas para uma gravidez saudável. 

Neste artigo, nós, do Blanc Hospital, vamos apresentar todos os detalhes sobre a infertilidade feminina e como um especialista pode ajudar a enfrentar esse problema. Confira abaixo! 

 

Afinal, o que é infertilidade?

 

O Dr. Andrey Boeno, ginecologista e membro do comitê científico do Blanc Hospital, atua nas áreas de reprodução humana, de endoscopia ginecológica e de ultrassonografia ginecológica e esclarece os principais pontos sobre a infertilidade. “É a incapacidade de estabelecer uma gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares e sem uso de método contraceptivo. O problema afeta cerca de 15% dos casais e a estimativa é que tenhamos cerca de 6 a 8 milhões de casais inférteis no Brasil”.

Segundo as informações do Dr. Boeno, apesar desse grande número de casais necessitar de avaliação, apenas um quarto chega a procurar um especialista em reprodução humana. O médico relata ainda que aproximadamente um terço das causas de infertilidade é feminina, um terço é masculina e um terço é de ambos.

 

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Quais são as causas da infertilidade feminina?

 

Além de outros fatores, idade avançada, alterações no útero ou ovários e disfunções hormonais podem contribuir para a infertilidade feminina. O Dr. Andrey Boeno também explica que, entre as principais causas de infertilidade, estão as alterações nas trompas uterinas, as disfunções ovulatórias, a endometriose e as mudanças no corpo uterino e endométrio (miomas, adenomiose, pólipos, sinéquias, más-formações, etc.).

 

Sintomas de infertilidade feminina

 

Além do fato de não conseguir engravidar, a paciente que tem o problema da infertilidade pode apresentar alguns outros sinais que indicam a condição. Os sintomas, inclusive, podem auxiliar o médico a chegar a um diagnóstico mais preciso.

Os sintomas que podem indicar algumas das alterações citadas são: dor pélvica, cólicas menstruais, alterações no ciclo, ausência ou aumento do fluxo menstrual e aumento de pelos no corpo”, informa o Dr. Boeno. No entanto, conforme relata o ginecologista, algumas pacientes podem ser assintomáticas.

 

Como é a ajuda de um especialista?

 

 

Segundo o Dr. Andrey Boeno, o especialista em reprodução humana fará uma avaliação do casal de forma racional e individualizada. Tanto a mulher quanto o homem são investigados. Os exames necessários para avaliação vão depender da anamnese (entrevista feita pelo profissional da saúde com os seus pacientes) realizada no casal. 

O ginecologista elucida as maneiras de detecção do problema. “Os principais exames para avaliação da infertilidade conjugal são a histerossalpingografia, a ultrassonografia pélvica transvaginal, os exames hormonais e o espermograma”

 

Tratamentos disponíveis para infertilidade

 

Os tratamentos para infertilidade feminina, de acordo com as informações do Dr. Boeno, podem ser de maneira clínica (através da correção de alterações ovulatórias e/ou de distúrbios metabólicos), de forma cirúrgica (especialmente por  videolaparoscopia e por videohisteroscopia) ou também por meio de métodos de reprodução assistida.

 

Prevenção

 

Sim, existem formas de prevenir a infertilidade feminina. Segundo o ginecologista, manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, ajuda muito. Além disso, é importante evitar bebidas alcoólicas, tabagismo e outras drogas. O uso de preservativo para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis também é fundamental.

A idade é um fator importante. Se optar por gestar após os 35 anos, consulte um especialista para fazer uma avaliação. Existem alternativas como o procedimento de congelamento de óvulos, que pode ser realizado para a preservação da fertilidade nesses casos”, conclui o Dr. Andrey Boeno.

 

 

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