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Hoje comemora-se o Dia Nacional da Saúde e Nutrição, lembrando a importância de manter um estilo de vida saudável através da ingestão de alimentos que contribuam para o bem-estar.

A alimentação não saudável é um dos principais riscos globais para a saúde, contribuindo no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como: diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer. Além disso, uma alimentação rica em gorduras, açúcares e ultraprocessados, junto a falta de exercícios, auxilia no desenvolvimento do sedentarismo e em desconfortos físicos.

Para prevenir-se de possíveis doenças e auxiliar na manutenção de um organismo equilibrado e saudável, busca-se o nutricionista, profissional responsável pela orientação de uma alimentação adequada e o planejamento dela.

O Ministério da Saúde criou o Guia Alimentar Para a População Brasileira, que tem o intuito de auxiliar na manutenção de uma alimentação saudável. Nele, recomenda-se priorizar os alimentos naturais e moderar a ingestão de alimentos gordurosos e ultraprocessados. 

A base de uma alimentação saudável contém fontes de carboidratos como: batata, mandioca, cereais (arroz, aveia) e seus derivados (pães, massas), pois são fontes de fibras, dão energia e sustância. Logo depois as hortaliças (alface, brócolis), legumes (cenoura, beterraba) e as frutas (maçã, banana), que são fontes de vitaminas, minerais e fibras. É muito importante também incluir fontes de proteínas, sejam elas animais ou vegetais. São elas: o leite e seus derivados (queijo, iogurte), ricos em cálcio; os ovos e as carnes (boi, aves, peixes), ricas em ferro e vitamina B12; e as leguminosas (feijão, ervilha, soja), ricas em fibras. 

Porém, a saúde vai muito além de só consumir alimentos saudáveis, é preciso praticar atividade física, exercitar a mente e manter boas relações com as pessoas. A comida se encaixa também nesses momentos, seja dividindo uma pizza com os amigos ou almoçando uma lasanha com a família. 

Por isso, é importante que a alimentação seja baseada no equilíbrio. A menos que se tenha alguma restrição alimentar (intolerância ao glúten, lactose, etc), não é preciso excluir completamente certas comidas das refeições, é preciso somente ter um maior cuidado com a quantidade. Nenhum alimento engorda e emagrece sozinho, o que contribui para isso é o déficit calórico, quando se gasta mais calorias do que se consome. A saúde advém de um estilo de vida, não de uma dieta super restritiva. 

Em entrevista com a nutricionista Anelise, gerente de Nutrição do Blanc Hospital, perguntamos como ela elaboraria um plano alimentar mais saudável para pessoas que não estão acostumadas com esse estilo de vida:

“Incluiria práticas simples como diminuir consumo de açúcar, diminuir a gordura no preparo de alimentos, evitar produtos ultraprocessados, consumir mais frutas, verduras e legumes.”

Também perguntamos que dica ela daria como o primeiro passo para iniciar uma alimentação saudável.

“Dormir bem é o primeiro passo. Beber bastante água, ter uma rotina alimentar com alimentos in natura e saudáveis, realizar mais de 3 refeições ao longo do dia, aumentar o consumo de fibras e proteínas para aumentar a saciedade, e dedicar um tempo para prática de exercícios físicos.”