Escolha uma Página

Atualmente, há várias opções de anticoncepcionais disponíveis no mercado, o que faz com que muitas mulheres tenham dúvidas sobre qual método utilizar e desconheçam as vantagens e desvantagens de cada um deles. Anticoncepcionais orais, injetáveis, adesivos, DIU e preservativos são apenas alguns exemplos de métodos contraceptivos para evitar uma gestação indesejada, podendo proporcionar, também, benefícios e riscos à saúde da mulher.

Você conhece as diferenças entre eles e sabe qual é a melhor opção para o seu perfil? Neste artigo, o Blanc irá abordar o que é preciso saber sobre os principais métodos anticoncepcionais e quais são as vantagens e desvantagens de utilizá-los. Confira!

 

Quais são as opções de anticoncepcionais?

 

Praticidade, custo, efeitos secundários e antecedentes clínicos são fatores importantes para se levar em consideração na hora de escolher a opção ideal de método contraceptivo. Divididos em categorias, os anticoncepcionais mais utilizados são os métodos hormonais e os métodos de barreira. Veja abaixo quais são eles!

 

Métodos contraceptivos hormonais

Como o nome revela, são aqueles que possuem hormônios para impedir a ovulação. Os principais são:

  • Pílula anticoncepcional;
  • Anticoncepcional injetável;
  • DIU hormonal;
  • Adesivo hormonal;
  • Anel vaginal: utilizado por até 2 anos;
  • Implante subcutâneo.

 

Métodos de barreira

São alternativas sem hormônio que também evitam a gravidez. Confira algumas opções:

  • Preservativos;
  • DIU de cobre;
  • Diafragma vaginal.

 

Como escolher o melhor método?

 

Diante de tantas opções, pode ser um desafio decidir pela melhor alternativa, não é mesmo? Levar em conta fatores como idade, tabagismo e antecedentes clínicos — se já teve trombose, pressão alta, doenças cardíacas, enxaqueca, doenças de fígado — são essenciais na hora da escolha. 

Por isso, é fundamental consultar um ginecologista e seguir as orientações médicas, já que o profissional levará em conta as características individuais da paciente, bem como seu histórico de saúde, indicando a melhor opção para o seu caso. 

Atualmente, a pílula anticoncepcional é o contraceptivo mais utilizado no mundo, sendo que mais da metade das brasileiras utilizam esse método para evitar uma gravidez, segundo dados do IBGE de 2016. Outras opções de grande adesão, e que também possuem altos índices de eficácia, são os anticoncepcionais injetáveis, dispositivos intrauterinos (DIU hormonal e DIU de cobre) e o preservativo masculino e feminino, único método que, além de evitar a gravidez, protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST). Conheça um pouco mais sobre os benefícios e malefícios de cada um deles:

 

Pílula anticoncepcional

 

Além de sua alta eficácia, de até 98%, para evitar a gravidez — porcentagem que depende do uso correto da medicação — você já ouviu falar que uma das vantagens da pílula anticoncepcional é deixar a pele mais bonita? Conforme o Dr. Andrey Boeno, ginecologista e membro do Comitê Científico do Blanc Hospital, o efeito na pele, e demais efeitos colaterais, depende muito da formulação do medicamento, mas esse pode ser, sim, um dos benefícios de seu uso. 

As pílulas com androgênios são hormônios que aumentam a oleosidade e a ocorrência de acne na pele. Algumas progesteronas presentes nos anticoncepcionais orais têm maior efeito antiandrogênico e, portanto, um efeito melhor sobre a pele”, explica o médico.

 

 

Entre as demais vantagens da pílula anticoncepcional está a diminuição dos sintomas de TPM, redução do fluxo e das cólicas menstruais, regulação do ciclo menstrual, atuando, também, na redução do risco de desenvolvimento do câncer de endométrio e do câncer do ovário.

Já na lista de desvantagens e riscos à saúde, o uso de pílulas anticoncepcionais combinadas pode aumentar os riscos de tromboses, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. O Dr. Andrey complementa, ainda, com malefícios, como retenção de líquidos e diminuição da libido.

O medicamento não é recomendado para mulheres que já tenham tido  trombose ou flebite nas pernas, infarto do miocárdio, derrame e/ou isquemia cerebral e embolia pulmonar, devendo-se evitar o uso da pílula em casos de doenças homeopáticas.

 

Anticoncepcional injetável

 

Os anticoncepcionais injetáveis atuam de forma semelhante à pílula anticoncepcional e uma de suas principais vantagens é que sua aplicação ocorre uma vez por mês ou de 3 em 3 meses, tornando-se uma opção interessante para mulheres que possuem dificuldades em manter um rotina com a pílula anticoncepcional. Além disso, são uma boa opção para mulheres que não podem tomar pílulas anticoncepcionais, em casos de tuberculose ou epilepsia, ou têm infecções vaginais e não podem usar anel ou DIU.

O uso de anticoncepcionais injetáveis não interfere no prazer sexual e a fertilidade da mulher retorna em pouco tempo, porém seu uso prolongado pode provocar atraso na fertilidade, além de possíveis efeitos colaterais, como aumento de peso, dores de cabeça, acne, queda de cabelo e menstruação irregular.

 

Dispositivos Intrauterinos (DIU hormonal e DIU de cobre)

 

 

Por ser um método eficaz, seguro, de longa duração (de 5 a 10 anos, dependendo do tipo do DIU) e que proporciona um retorno rápido à fertilidade após o término do uso, o número de mulheres que optam pelo DIU vem crescendo significativamente. 

Existem duas classificações de DIU: hormonal, como o DIU Mirena ou Kyleena, e não hormonal, com o DIU revestido de cobre ou de prata. O DIU hormonal, indicado para mulheres que possuem ciclos menstruais com fluxo intenso, atua através de mecanismos diversos, dificultando a entrada do espermatozoide no útero e evitando que o endométrio se prepare para receber o embrião. Já o DIU de cobre, indicado para mulheres que não desejam fazer uso de hormônio, atua pelo efeito do cobre no ambiente intrauterino, tornando-o hostil para a implantação de um embrião, alterando, também, o muco do colo do útero, dificultando a entrada do esperma no útero. 

Apesar de oferecer muitas vantagens às mulheres que optam por esse método contraceptivo, uma de suas desvantagens é sua aplicação, que pode causar desconforto e dores em alguns casos. Além disso, entre as principais queixas estão o aumento da frequência e intensidade das cólicas menstruais e o aumento do fluxo menstrual, que acontecem apenas em algumas mulheres.

 

Preservativo masculino e feminino

 

O uso da camisinha em todas as relações é de grande importância, visto que é o único método contraceptivo que, além de evitar a gravidez, também protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como Aids e sífilis. Tanto o preservativo masculino quanto o feminino, quando colocados corretamente, funcionam como uma barreira para os espermatozoides, evitando sua chegada ao útero. 

Os preservativos são acessíveis, baratos, de fácil colocação e livres de hormônio, possuindo um índice de falha que varia de 8% a 20%. Apesar de suas vantagens, algumas pessoas podem apresentar alergia ao látex, que geralmente é o material do preservativo, e seu uso pode causar desconforto e diminuir a sensibilidade em alguns casos, podendo, também, rasgar durante o contato íntimo, se não colocado corretamente.

 

 

É importante sempre ter o acompanhamento do seu ginecologista para evitar quadros graves de qualquer efeito colateral! Gostou de conhecer as vantagens e desvantagens sobre o uso de anticoncepcionais? Visite o nosso site para saber mais!

Siga o Blanc no Instagram e acompanhe também o Blog para ler conteúdos exclusivos sobre saúde e bem-estar.