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Os miomas uterinos (ou leiomiomas) são tumores benignos formados no músculo liso do útero. Eles podem ser únicos ou múltiplos, bem como pequenos ou volumosos, e estão relacionados a uma desordem genética e hormonal. Os dados de incidência dessa patologia são alarmantes, pois apontam para cerca de 2 milhões de casos em todo o Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras podem desenvolver o problema ao longo da vida, principalmente durante a fase reprodutiva.

Ainda que seja baixa a possibilidade de evolução para um nódulo maligno, é importante que as pacientes diagnosticadas tenham acompanhamento médico regular e tomem alguns cuidados para que o problema não cause outros transtornos, como dor, alteração urinária, disfunção no ciclo menstrual e infertilidade.

Tem dúvidas sobre o assunto? O Blanc Hospital preparou um conteúdo para esclarecer tudo sobre a prevenção e o tratamento dos sintomas dos miomas uterinos. Confira!

 

Quais são os sintomas?

 

 

Os miomas uterinos geralmente são diagnosticados durante os exames de rotina da paciente; portanto, a partir de queixas e exames físicos e de imagem. De acordo com o ginecologista Dr. Andrey Boeno, membro do comitê científico do Blanc Hospital, “a ecografia transvaginal é o exame de imagem mais utilizado, tendo menor custo e alta sensibilidade para o diagnóstico dos miomas. A ressonância nuclear magnética também tem alta sensibilidade, mas custa mais do que a ecografia”.

Conforme o local, a quantidade e o tamanho dos nódulos, os sintomas podem aparecer, havendo a possibilidade de “sangramento uterino aumentado, dor pélvica, cólicas menstruais e infertilidade”. Além disso, o médico elucida: “quando muito grandes, eles podem comprimir a bexiga ou o reto e causar sintomas urinários e intestinais. Há um maior risco de aborto e de infertilidade quando os miomas comprometem a cavidade uterina”.

 

Como tratar?

 

 

O tipo de tratamento depende de alguns fatores, podendo ser medicamentoso ou cirúrgico. Dentre os fármacos que podem ser recomendados, estão os anti-inflamatórios não hormonais, os progestágenos e as drogas inibidoras de hormônios. De acordo com o Dr. Boeno, no caso de indicação cirúrgica, a intervenção dependerá de elementos como tamanho, localização, sintomatologia e desejo de gestar.

Podemos realizar a miomectomia (retirada dos miomas) laparoscópica, histeroscópica ou pelas vias abdominais, bem como a histerectomia (retirada do útero) em pacientes sem desejo de gestar”, ressalta. 

 

Como prevenir?

 

Devido à predisposição genética, existe uma maior chance de desenvolvimento de miomas entre familiares, especialmente de primeiro grau. Devido à associação a fatores hormonais, existe um aumento de risco nas pacientes com menarca precoce, nuliparidade e obesidade, assim como em pessoas com outras patologias que causam um aumento nos níveis de estrogênio, como a endometriose, a adenomiose, a hiperplasia e os pólipos endometriais”, esclarece o Dr. Boeno. 

Assim, o que pode ser feito é a adoção de medidas simples, mas que reduzem os riscos de desenvolvimento dos miomas. Praticar atividade física regularmente, manter uma alimentação equilibrada e diversificada, evitar o consumo excessivo de álcool e manter em dia os exames e as consultas médicas são alguns dos cuidados essenciais.

 

 

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