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INCONTINÊNCIA URINÁRIA

VISÃO GERAL:

Também conhecida como ‘perda de urina’, a incontinência urinária é uma patologia com sintomas muito frequentes na população feminina, podendo atingir até 50% das mulheres, em todas as idades.

Além de tratar-se de uma condição que traz muito constrangimento social, pode ter repercussão na vida sexual e psicológica das pacientes.

A perda urinária pode ter diversas causas e tipos, seu tratamento deve ser individualizado. Não é normal perder urina!

EM QUAIS CASOS É REALIZADO O PROCEDIMENTO:

O tratamento inicial, em sua grande maioria, é com fisioterapia.

Pacientes que não tiverem boa resposta com o tratamento fisioterápico, associado a orientações sobre ingesta de líquidos e hábitos urinários, podem ser candidatas a tratamento cirúrgico.

A cirurgia dura menos de 1 hora e a paciente tem alta hospitalar no mesmo dia, ou na manhã seguinte.

RISCOS DA CIRURGIA:

Os riscos do procedimento de tratamento da incontinência são baixos. Geralmente podem ocorrer pequenos sangramentos vaginais nos primeiros dias ou dor de baixa intensidade.
Existe um risco baixo de infeção urinária relacionada ao uso da sonda na bexiga durante o procedimento, retirada no momento da alta hospitalar.

COMO SE PREPARAR:

Recomenda-se evitar atividades de esforço físico nos primeiros 7-10 dias, não há restrições para se exercer as tarefas do dia-a-dia que não demandem esforço ou impacto.

A VIDA APÓS O PROCEDIMENTO:

A cirurgia visa reestabelecer o controle das perdas de urina e devolver a qualidade de vida às pacientes. Após o período inicial de recuperação (2-3 semanas), a paciente tem vida normal, sem restrições a qualquer atividade.

PROLAPSO VAGINAL – PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS

VISÃO GERAL:

Também conhecida como ‘bola na vagina’, o prolapso vaginal pode se manifestar com dor vaginal, dor em baixo ventre, dificuldade para urinar, dificuldade para evacuar ou dor às relações sexuais.
Quadro bastante frequente em pacientes que tiveram gestações prévias, principalmente com partos vaginais.
Este prolapso (ou ‘bola’, como referido pelas pacientes), geralmente representa a descida da bexiga, podendo estar associado com a descida vaginal do útero e/ou do reto (intestino grosso) e pode evoluir de formas bastante variadas: desde um quadro sem qualquer sintoma até sintomas intestinais, urinários e sexuais importantes.

EM QUAIS CASOS É REALIZADO O PROCEDIMENTO:

O tratamento depende principalmente dos sintomas referidos pelas pacientes, dor órgãos envolvidos (bexiga, útero, intestino) e da intensidade deste prolapso (se “desce” muito ou pouco).

É feita avaliação em consultório médico e se identifica o tipo (que órgão está envolvido) e o grau (a intensidade da descida) do prolapso.

A correção cirúrgica é indicada para prolapsos que gerem incômodo às pacientes, ou prolapsos muito grandes.

O tipo de cirurgia deve ser adaptado a cada paciente, mas geralmente os procedimentos são feitos inteiramente por via vaginal (sem cortes ou cicatrizes abdominais), durando entre 1-2 horas, a paciente tem alta hospitalar na manhã seguinte.

RISCOS DA CIRURGIA:

Os riscos do procedimento são baixos. Geralmente podem ocorrer pequenos sangramentos vaginais nos primeiros dias, dor vaginal ou dor em baixo ventre de baixa intensidade.
Existe um risco baixo de infeção urinária relacionada ao uso da sonda na bexiga durante o procedimento, retirada no momento da alta hospitalar.

COMO SE PREPARAR:

Recomenda-se evitar atividades de esforço físico nos primeiros 20-30 dias, não há restrições para se exercer as tarefas do dia-a-dia que não demandem esforço ou impacto.

A VIDA APÓS O PROCEDIMENTO:

A cirurgia visa reestabelecer a qualidade de vida às pacientes. Após o período inicial de recuperação (20-30 dias), a paciente tem vida normal, podendo reiniciar atividades de esforços leves.
As relações sexuais geralmente podem ser reestabelecidas após 45 dias e as atividades de esforços físicos mais intensos após 60 dias.

Texto preparado pelo Dr. Tiago Bortolini, membro do Comitê Científico do Hospital Blanc.