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O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método de contracepção de longa duração, sendo uma das maneiras reversíveis existentes mais seguras e eficazes da atualidade. Além da segurança, o DIU também apresenta poucos efeitos colaterais para as mulheres em comparação aos demais contraceptivos.

O DIU é um dispositivo em formato de “T” e é inserido dentro do útero com o objetivo principal de dificultar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Atualmente, existem, no mercado, 3 tipos de Dispositivo Intrauterino: o DIU de cobre, o de prata e cobre e o hormonal, que contém o hormônio progesterona. 

Quer esclarecer todas as suas dúvidas sobre o Dispositivo Intrauterino? Neste artigo, nós, do Blanc Hospital, vamos trazer a você todos os detalhes do DIU. Confira!

 

Diferenças entre o DIU hormonal e o não hormonal 

De acordo com a Dra. Karen Jacobs, ginecologista, obstetra e membra do corpo clínico do Blanc Hospital, existem algumas diferenças importantes entre os modelos desse método contraceptivo. “No DIU hormonal, há a liberação de levonorgestrel, progesterona que realiza ação anticoncepcional através de mudanças no muco do colo uterino e na espessura do revestimento interno do útero (endométrio)”, explica.

Já o DIU não hormonal tem uma atuação um pouco diferente, já que não faz a liberação de hormônios. Ele é feito de plástico e é revestido com cobre ou com prata e cobre. Segundo a Dra. Karen, a ação contraceptiva se dá pela liberação de íons, promovendo mudanças locais e impedindo a gestação indesejada.

 

Exames necessários antes da colocação do DIU

Os exames podem variar de acordo com cada ginecologista. Afinal, cada médico costuma ter uma rotina do que solicitar às suas pacientes. No entanto, a grande maioria exige um exame preventivo do colo uterino (popularmente conhecido como papanicolau), uma ecografia transvaginal (realizada nos últimos 12 meses) e um beta-HCG (feito nos dias que antecedem o procedimento), tradicional exame de gravidez.

 

O processo de colocação do DIU

A Dra. Karen explicou todos os detalhes de como é o procedimento de implantação do DIU: “Com a paciente em posição ginecológica, visualiza-se, após a colocação de um espéculo vaginal, o colo uterino. Com instrumentos apropriados, realiza-se a medida até o fundo da cavidade uterina e, na sequência, faz-se a inserção do Dispositivo Intrauterino desejado”. 

Segundo a ginecologista e obstetra, o procedimento de colocação do Dispositivo Intrauterino, seja ele hormonal ou não, pode ser realizado sem anestesia, com anestesia local ou com sedação em bloco cirúrgico, a depender da tolerância e do desejo de cada paciente.

 

Cuidados após a colocação do DIU

De maneira geral, segundo esclarecimento da Dra. Karen, orienta-se que as pacientes não tenham compromissos importantes no dia da inserção do DIU, pois algumas delas podem experimentar cólicas mais intensas. O repouso total é facultativo e depende da tolerância de cada mulher. 

Nos dias posteriores à inserção do DIU, a paciente já estará apta a retornar à sua rotina normal, inclusive realizar atividades físicas e manter relações sexuais”, explica a ginecologista.

Vale ressaltar que o DIU, tanto o hormonal quanto o não hormonal, possui eficácia comprovada superior a 99%, ou seja, é um método contraceptivo extremamente eficiente. Além disso, dependendo do modelo escolhido pela paciente, é preciso trocá-lo conforme o período indicado pela ginecologista. O tempo para o reforço pode variar de 3 a 10 anos.

Para escolher o melhor método contraceptivo, é necessário ter uma boa conversa com a ginecologista. Isso porque, como vimos, além de existirem excelentes alternativas de contracepção, há modelos distintos e com pequenas diferenças entre si, a exemplo do DIU. Por isso, a orientação de um profissional da saúde é essencial para tomar a melhor decisão. 

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