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O dezembro laranja tem o propósito de promover a conscientização e prevenção do câncer de pele, que é o mais frequente na população brasileira. Essa doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e pode ser subdividido em diferentes tipos: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram estimados 704 mil novos casos de câncer por ano de 2023 a 2025. Sendo que desses, 31,3% do total de casos são apontados como o câncer de pele não melanoma. 

É importante lembrar que, qualquer pessoa está sujeita a ter câncer da pele e a melhor maneira de se proteger dessa doença é seguindo alguns cuidados:

 

Prevenção

  • aplicar protetor solar diariamente
  • usar chapéu e camiseta
  • usar óculos de sol com proteção UV
  • evitar o sol durante 9h e 15h

 

Sintomas

  • Lesão na pele elevada e brilhante, de cor avermelhada, acastanhada, rósea ou multicolorida e sangra facilmente;
  • pinta preta ou marrom que muda de cor, tem bordas irregulares e cresce;
  • mancha ou ferida que não cicatriza e pode (ou não) apresentar coceira, crostas e sangramento.

 

Tratamento

O tipo de tumor é menos importante do que seu tamanho no momento do diagnóstico para determinar o tratamento e o prognóstico. O tratamento pode ser através:

  • cirurgia
  • quimioterapia
  • radioterapia

 

Em dezembro também lembramos do Dezembro Vermelho, que consiste em conscientizar e prevenir o HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis.

A Aids é causada pela infecção do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que ataca o sistema imunológico, alterando o DNA das células e fazendo cópias de si mesmo. 

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado foram registrados 10.994 óbitos tendo o HIV ou Aids como causa básica. Por isso, reforçamos a importância da conscientização e prevenção da doença.

 

Transmissão

A doença pode ocorrer por meio de:

  • contato sexual desprotegido com pessoa infectada pelo vírus;
  • compartilhamento de objetos perfurocortantes (como agulhas e seringas);
  • transmissão durante a gravidez ou amamentação por mãe infectada para o filho.

 

Prevenção

Ainda não existe vacina específica contra o HIV, mas é muito importante manter a vacinação de outras infecções sexualmente transmissíveis em dia, como a do HPV e Hepatite A e B.

Existem também os medicamentos de profilaxia para as situações de possível contaminação. A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é utilizada antes de uma situação de risco de contágio, reduzindo a possibilidade de infecção. A PEP (Profilaxia Pós-Exposição) é uma combinação de antirretrovirais após alguma possibilidade de contaminação. A PEP deve ser administrada o mais rápido possível, entre as primeiras duas horas ou até três dias após o ocorrido, e o uso é feito por 28 dias. É importante lembrar que elas não substituem o preservativo e é preciso usá-lo para prevenir-se de toda e qualquer IST.