As cirurgias combinadas ou associadas estão se tornando cada vez mais comuns. Segundo o Dr. Julio Vedovato, cirurgião plástico, esse tipo de procedimento envolve a realização de duas ou mais cirurgias em um único momento, o que pode ser vantajoso para o paciente, desde que algumas condições sejam respeitadas.
Qualquer cirurgia é um trauma para o corpo, e combinar procedimentos deve ser uma escolha cuidadosamente avaliada. As cirurgias combinadas são mais indicadas quando realizadas em áreas próximas, como abdômen e mamas, o que reduz o impacto no corpo e facilita a recuperação. No entanto, a viabilidade depende de dois fatores principais: o tempo total de cirurgia e a capacidade do paciente de se recuperar adequadamente.
Benefícios e riscos das cirurgias combinadas
Embora possam reduzir o número de internações e o tempo de recuperação geral, as cirurgias associadas também apresentam riscos. A duração da cirurgia é um fator crucial, pois quanto mais tempo o paciente fica sob anestesia, maior o risco de complicações. Por isso, é essencial contar com uma equipe médica bem entrosada, capaz de minimizar o tempo cirúrgico e, assim, reduzir o tempo de exposição ao risco.
Novas tecnologias nas cirurgias combinadas
Novas tecnologias estão revolucionando esse campo, com o uso de energia externa para provocar lesões controladas nos tecidos, que resultam em uma contração da pele. Essa técnica, que estimula uma reação inflamatória controlada, precisa ser monitorada de perto no pós-operatório, para garantir uma recuperação segura.
Nem todos os pacientes são candidatos ideais para cirurgias combinadas, e nem todo cirurgião tem a experiência necessária para realizá-las com segurança. Por isso, é fundamental planejar minuciosamente cada detalhe e ter um acompanhamento rigoroso no pós-operatório.
Quer saber mais sobre o tema? Assista a entrevista completa com o Dr. Julio Vedovato no nosso canal do Youtube!