A pedra na vesícula é um problema comum que afeta diversas pessoas. Essas pedras se formam pelo acúmulo de substâncias como colesterol e bilirrubina, podendo variar de tamanho e número, causando diferentes níveis de complicação.
Conversamos com o Dr. Ernesto Alarcon, cirurgião geral no Blanc Hospital, para entender os principais riscos e os tratamentos dessa condição.
Quais são os principais riscos das pedras na vesícula?
- Colecistite aguda: Quando a pedra obstrui o canal da vesícula, pode causar uma inflamação intensa, conhecida como colecistite;
- Colangite: As pedras podem migrar para a via biliar, causando uma infecção séria, chamada colangite. Essa infecção pode se tornar potencialmente letal sem o tratamento adequado;
- Pancreatite aguda: Se a pedra migra até o canal pancreático, pode causar uma inflamação no pâncreas. Esse é um dos quadros mais graves, com risco considerável de complicações.
Esses quadros, geralmente, necessitam de cirurgia de urgência para evitar danos maiores ao organismo e as principais soluções para evitar complicações graves são:
- Cirurgia convencional: Embora menos comum nos dias de hoje, essa técnica ainda é usada em alguns casos mais complexos. Envolve uma incisão maior para remover a vesícula biliar;
- Cirurgia laparoscópica: Técnica mais realizada atualmente. É minimamente invasiva, feita através de pequenas incisões, o que resulta em menor tempo de recuperação e menos dor para o paciente;
- Cirurgia robótica: Oferece maior precisão e controle, sendo uma excelente opção para alguns pacientes. Essa técnica está ganhando popularidade por seu alto nível de precisão e menor impacto no corpo do paciente.
E se a cirurgia não for uma opção?
Em alguns casos raros, a cirurgia pode não ser indicada. Nesses casos, pode ser recomendado uma dieta restrita, evitando alimentos ricos em gordura, que podem estimular o processo de formação de novas pedras.
Se você estiver experimentando sintomas ou se já foi diagnosticado com pedras na vesícula, não hesite em procurar um médico para uma avaliação e tratamento adequado.
Ficou com alguma dúvida? Comente aqui!