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Você, provavelmente, já ouviu falar sobre o “boom” de algumas áreas. É um termo bastante comum quando nos referimos ao crescimento exponencial de setores como o imobiliário, construção civil, indústria e comércio. Quando falamos de saúde, no entanto, isso não ocorre, pois há uma lógica diferente.

Em relação ao Brasil, para abordarmos uma realidade que nos é mais próxima, o ramo da saúde sofre com problemas já faz bastante tempo. Em compensação, esse é um mercado praticamente ilimitado, como tratei anteriormente no artigo “Por que investir em hospitais mais confortáveis?”, leia aqui.

Em um mercado fragilizado, novas alternativas prosperam. Área que apresenta um gap considerável, embora haja, sim, eficiência, presenciamos também muita ineficiência no setor da saúde. Dessa forma, por se tratar de um mercado de alta e constante demanda, quando se criam novas oportunidades e uma boa prestação de serviços qualificados, o mercado se torna mais receptivo.

Não à toa, as melhorias vêm surgindo nos últimos anos, como a inauguração do Blanc Hospital em Porto Alegre — um hospital especializado em cirurgia e que busca trazer uma experiência diferenciada para os pacientes gaúchos.

A economia, obviamente, está diretamente ligada com o crescimento dos números da saúde brasileira — diz respeito a uma questão mercadológica. Contudo, a saúde, por ser uma área estável, no viés econômico, não é um setor que tende a estourar — até porque não queremos que as pessoas fiquem mais doentes ou tenham maior necessidade de cirurgias. Entretanto, com a melhora da economia, as pessoas passam a ter acesso facilitado à saúde.

 

Veja também: Como a desospitalização afeta positivamente a vida do nosso corpo clínico?

 

Observe os seguintes números:

Ao analisarmos a quantidade de brasileiros com plano de saúde, é possível perceber uma queda significativa nos últimos quatro anos. Em dezembro de 2014, havia cerca de 50 milhões de brasileiros com convênios médicos. Em 2018, sob reflexo da crise, esse número caiu para 47 milhões. São 3 milhões de brasileiros que deixaram de ter acesso a um plano de saúde — sem falar nos outros 150 milhões que já não tinham convênio e que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de consultas particulares. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Para 2019, com a previsão de reaquecimento da economia, a expectativa é de que se tenha um maior poder aquisitivo difundido pelas camadas sociais, o que, por conseguinte, se refletirá na maneira como se lida com a saúde. Esses milhões que deixaram de ter plano de saúde poderão voltar a contratá-lo, da mesma forma que os que não tinham convênio terão mais acesso à saúde privada ou a um plano de saúde.

Para o Blanc, enquanto hospital de cirurgias eletivas que atende seus pacientes através de convênios e cirurgias particulares, esse cenário é extremamente positivo, pois, primeiramente, teremos a possibilidade de ampliar ainda mais os serviços oferecidos, tornando-os cada vez melhores; Em segundo lugar, a população como um todo terá maior acesso à realização de cirurgias, gerando melhorias para a saúde e maior qualidade de vida, seja através de procedimentos corretivos ou estéticos.

Dessa forma, a tendência do mercado da saúde, que é, atualmente, um setor em expansão, é de continuar em sua constante ascendência atual, o que torna o empreendedorismo na saúde cada vez mais atrativo para novos investidores, desenvolvendo a economia do país e alavancando o setor a patamares de primeiro mundo para melhor atender a população.

Felipe Ducati, empresário e sócio do hospital cirúrgico Blanc Medplex Hospital