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O ciático é o maior nervo do corpo humano, abrangendo as regiões do final da coluna vertebral, dos glúteos, da área posterior da coxa e do joelho. Formado por diversas raízes nervosas, o nervo ciático pode desencadear dores, o que interfere consideravelmente na mobilidade do paciente e na qualidade de vida. 

Quando há compressão ou inflamação do nervo ciático, o paciente pode sentir, entre outros desconfortos, dores intensas, formigamento e/ou pontadas agudas. Para resolver o problema, um médico ortopedista precisa fazer uma avaliação e dar um diagnóstico. Esse profissional vai indicar o tratamento adequado para mitigar a dor e agir nas suas causas.

Quer saber mais sobre como tratar dores no nervo ciático? Neste artigo, nós, do Blanc Hospital, vamos explicar com todos os detalhes como o paciente pode resolver esse problema e melhorar a sua qualidade de vida. Acompanhe abaixo! 

 

Tipos de dores no nervo ciático

 

Conviver com dores constantes não é nada agradável, não é mesmo? O bem-estar fica comprometido, causando muitos prejuízos à rotina. Quando o assunto é nervo ciático, é válido considerar os diferentes tipos de dores, que, inclusive, são desencadeados por causas distintas.

É o que explica o Dr. Luiz Felipe Carvalho, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT): “As dores no ciático são divididas em: mecânicas (por compressão de hérnia, foraminal, óssea ou ligamentar) e químicas (como a neurite química e a neurite desencadeada por uma ação mecânica que inflama o nervo)”.

Segundo o Dr. Carvalho, as dores no nervo ciático podem ser por compressão, por hérnia discal, por síndrome do piriforme, por estenose do canal ou por estenose foraminal na coluna. Elas podem ser intratecais (ou seja, dentro da coluna) ou irritativas (que são de neurite, isto é, o paciente pode ter uma irritação no nervo propriamente ou uma irritação por ruptura de hérnia).

 

Principais formas de tratamento

 


Os tipos de tratamento, de acordo com o
Dr. Luiz Felipe Carvalho, são basicamente divididos em dois (o conservador e o cirúrgico) e apresentam algumas diferenças entre si.

Conservador: divide-se em tratamento conservador puro (como fisioterapia, reestruturação postural global (RPG), pilates, terapia funcional, quiropraxia, exercício físico, etc.) e em tratamento conservador com pequenas intervenções (através do qual, com uma agulha, é feita uma infiltração ou um enxerto de medula óssea, agindo como fator protetor e absorvendo a hérnia).

Cirúrgico: a cirurgia pode ser realizada, dependendo do caso, por intervenção minimamente invasiva ou de maneira aberta, retirando a compressão do nervo, o que resolve uma série de afecções. 

O Dr. Carvalho faz uma ressalva: “O tratamento cirúrgico é indicado em menos de 1% dos casos. No geral, a proporção se dá da seguinte maneira: 95% dos casos são resolvidos de maneira conservadora pura, 4% de maneira conservadora com pequenas intervenções e 1% ou menos de maneira cirúrgica”, relata o ortopedista. 

 

Qual é a importância da fisioterapia?

 


O
Dr. Carvalho explica que a fisioterapia é extremamente essencial para a recuperação do nervo ciático, pois, em 95% dos casos de ciatalgia, é possível tratar o paciente de maneira conservadora, isto é, sem precisar utilizar agulha nem fazer qualquer intervenção cirúrgica.

O ortopedista detalha a dinâmica do tratamento com fisioterapia: “A reabilitação, seja do ciático ou de outros nervos e articulações, passa por 3 etapas: analgesia, alongamento e reforço muscular. Não há uma regra, mas há uma média de cerca de 10 sessões para cada etapa de fisioterapia”. 

Além disso, o profissional fisioterapeuta pode utilizar outras diversas técnicas para diminuir a dor no nervo, como acupuntura, eletroacupuntura, neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), ultrassom, terapia combinada, infravermelho, etc.

 

Formas de prevenção

 

Como vimos, a qualidade de vida fica muito prejudicada com as dores no nervo ciático. Portanto, existem maneiras de prevenir o problema? O Dr. Luiz Felipe Carvalho afirma que sim. “A gente precisa agir de uma maneira protetora com a coluna. Se o paciente já tem histórico familiar de dores na coluna, o ideal é procurar a orientação de um ortopedista para avaliar o que pode e o que não pode fazer em relação, por exemplo, à realização de atividades de alto impacto ou de esportes de alto rendimento, a fim de proteger a coluna de eventuais problemas”, explica.

Segundo o Dr. Carvalho, as afecções na coluna são estruturais e funcionais, ou seja, estrutural pensando em osso, hérnias, disco, ligamento e nervo e funcional pensando em musculatura. Então, se o paciente prepara uma boa musculatura e mantém o peso ideal, provavelmente vai conseguir prevenir futuras lesões.

 


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